O software não livre (privativo) é muitas vezes um malware (projetado para maltratar o usuário). O software não livre é controlado por seus desenvolvedores, o que os coloca em uma posição de poder sobre os usuários; isso é a injustiça básica. Os desenvolvedores e fabricantes muitas vezes exercem esse poder em detrimento dos usuários aos quais eles deveriam servir.
Isso geralmente assume a forma de funcionalidades maliciosas.
Se você conhece um exemplo que deveria estar nesta página, mas não está aqui, por favor, escreva para <webmasters@gnu.org> para nos informar. Por favor, inclua a URL de uma ou duas referências confiáveis para servir como comprovação específica.
Nós nos referimos a este produto como Amazon Swindle porque tem Gestão Digital de Restrições (DRM) e outras funcionalidades maliciosas.
A Amazon fez o downgrade do software no Swindles dos usuários para que aqueles que já tinham o root deixassem de funcionar.
O Amazon Kindle-Swindle tem um backdoor que tem sido usado para apagar livros remotamente. Um dos livros apagados foi 1984, de George Orwell.
A Amazon respondeu às críticas dizendo que excluiria os livros apenas seguindo ordens do estado. No entanto, essa política não durou. Em 2012, apagou o Kindle-Swindle de uma usuária e excluiu sua conta, então ofereceu suas “explicações” kafkianas.
O Kindle também tem um backdoor universal.
O aplicativo Amazon Ring faz vigilância para outras empresas bem como para a Amazon.
A Electronic Frontier Foundation examinou e encontrou vários tipos de vigilância no Swindle e em outros leitores eletrônicos
O monopólio da Amazon e DRM está impedindo as bibliotecas públicas de emprestar e-books e audiolivros. A Amazon se tornou poderosa no mundo dos e-books com o Swindle e agora está fazendo mau uso de seu poder e viola os direitos das pessoas usando Gestão Digital de Restrições.
O artigo foi escrito de uma forma que endossa o DRM em geral, o que é inaceitável. DRM é uma injustiça para as pessoas.
O Amazon Kindle tem DRM. Esse artigo tem falhas por não tratar o DRM como uma questão ética; pressupõe que tudo o que a Amazon possa fazer aos seus usuários é legítimo. Refere-se ao DRM como gestão digital de “direitos”, que é o termo usado para promover o DRM. Mesmo assim, serve de referência para os fatos.
O Amazon Echo parece ter um backdoor universal, pois ele instala “atualizações” automaticamente.
Não encontramos nada que documentasse explicitamente a falta de uma maneira de desabilitar as alterações remotas no software, então não temos certeza de que não haja uma, mas isso parece bastante claro.
Amazon Alexa coleta muito mais informações dos usuários do que o necessário para seu funcionamento correto (hora, local, gravações feitas sem uma solicitação legítima) e as envia para os servidores da Amazon, que os armazenam indefinidamente. Pior ainda, a Amazon encaminha para empresas terceirizadas. Assim, mesmo que os usuários solicitem a exclusão de seus dados dos servidores da Amazon, os dados permanecem em outros servidores, onde eles podem ser acessados por empresas de publicidade e agências governamentais. Em outras palavras, excluir as informações coletadas não cancela o erro de coletá-las.
Os dados coletados por dispositivos como o termostato Nest, as luzes conectadas a Philips Hue, o abridor de garagem Chamberlain MyQ e os alto-falantes da Sonos também são armazenados por mais tempo do que o necessário nos servidores aos quais os dispositivos estão ligados. Além disso, eles são disponibilizados para a Alexa. Como resultado, a Amazon tem uma imagem muito precisa da vida dos usuários em casa, não apenas no presente, mas no passado (e, quem sabe, no futuro também?)
Alguns dos comandos dos usuários para o serviço da Alexa são gravados para que os funcionários da Amazon ouçam. Os assistentes de voz do Google e da Apple fazem coisas semelhantes.
Uma fração da equipe de atendimento da Alexa tem acesso a locais e outros dados pessoais.
Como o programa cliente não é livre, e o processamento de dados é feito “na nuvem” (uma maneira tranquilizadora de dizer “não vamos lhe dizer como e onde é feito”), os usuários não têm como saber o que acontece com as gravações, a menos que espiões humanos quebrem seus acordos de não divulgação.
Os crackers encontraram uma maneira de quebrar a segurança de um dispositivo da Amazon e transformá-lo em um dispositivo de escuta para eles.
Foi muito difícil para eles fazerem isso. O trabalho seria muito mais fácil para a Amazon. E se algum governo, como a China ou os Estados Unidos, dissesse à Amazon para fazer isso, ou parar de vender o produto naquele país, você acha que a Amazon teria fibra moral para dizer não?
(Estes crackers são provavelmente hackers também, mas, por favor, não use “hacking” como sinônimo “quebra de segurança”.)
Alguns violadores de segurança (erroneamente referidos neste artigo como “hackers”) conseguiram interferir no sistema privativo do Amazon Ring e acessar sua câmera, alto-falantes e microfones.
A câmera da campainha Ring (agora Amazon) é projetada para que o fabricante (agora Amazon) possa assistir o tempo todo. Agora, ocorre que qualquer outra pessoa também pode assistir, e falsificar vídeos também.
A vulnerabilidade de terceiros é presumivelmente não intencional e suponho que a Amazon consertará isso. Não tenho esperanças de que a Amazon mude o design que permite que a Amazon assista.
Os dispositivos de “segurança” Amazon Ring enviam o vídeo que eles capturam para os servidores da Amazon, os quais armazenam-o a longo prazo.
Em muitos casos, o vídeo mostra todo mundo que chega perto de, ou meramente passa por, a porta frontal do usuário.
O artigo se concentra em como o Ring costumava permitir que funcionários individuais assistissem aos vídeos livremente. Parece que a Amazon tentou evitar esse abuso secundário, mas o abuso primário – de que a Amazon obtém o vídeo – a Amazon espera que a sociedade se conforme.
A Amazon recentemente convidou os consumidores a serem otários e permitir que a equipe de entrega abrisse as portas da frente. Você não sabe, mas o sistema tem uma grave falha de segurança.
A TV “inteligente” da Amazon está bisbilhotando a todo momento.