O software não livre (privativo) é muitas vezes um malware (projetado para maltratar o usuário). O software não livre é controlado por seus desenvolvedores, o que os coloca em uma posição de poder sobre os usuários; isso é a injustiça básica. Os desenvolvedores e fabricantes muitas vezes exercem esse poder em detrimento dos usuários aos quais eles deveriam servir.
Isso geralmente assume a forma de funcionalidades maliciosas.
Esta página descreve técnicas maliciosas que o software privativo pode usar no futuro para fins maliciosos. Não temos nenhuma evidência de que eles estejam em uso ainda.
As empresas de publicidade estão experimentando manipular a mente das pessoas e impor uma nova forma de publicidade alterando seus sonhos. Esta “incubação de sonhos direcionados” desencadearia “sonhos revigorantes” do produto, segundo as empresas.
As empresas automobilísticas estão apresentando uma lista de razões inteligentes pelas quais elas “têm que” colocar câmeras e microfones no carro.
A BMW diz que seu software não armazena informações de monitoramento de motorista. Se isso significar que nenhum dos dados que saem das câmeras e dos microfones pode ser visto por qualquer outra pessoa, as câmeras e os microfones não são perigosos. Mas devemos confiar nesta afirmação? A única maneira que pode merecer confiança racional é se o software for livre.
A Volvo planeja instalar câmeras dentro de carros para monitorar o motorista em busca de sinais de deficiência que possam causar um acidente.
No entanto, não há nada que impeça essas câmeras de fazer outras coisas, como identificar biometricamente o motorista ou os passageiros, além do software privativo que a Volvo – ou vários governos e criminosos – poderia alterar a qualquer momento.
Malware instalado no processador em um disco rígido pode usar o próprio disco como um microfone para detectar a fala.
O artigo faz referência a “sistema operacional Linux”, mas parece significar GNU/Linux. Esse hack não exigiria a mudança do Linux em si.
Alguns dispositivos portáteis de vigilância (“telefones”) agora têm sensores de impressão digital na tela. Isso significa que eles poderia coletar a impressão digital de qualquer um que opera a tela de toque?
Os pedidos de patentes mostram que o Google e a Amazon estão interessados em fazer “assistentes digitais” estudarem as atividades das pessoas para aprender tudo sobre elas.
Os programas de IA entenderiam o que as pessoas dizem umas às outras, observariam as roupas que vestem e os objetos que carregam (incluindo as mensagens de marketing nelas) e usariam o som para rastrear as atividades das pessoas, inclusive no banheiro ou na cama.
Deveria ser ilegal ter tal dispositivo em seu apartamento sem obter o consentimento assinado das pessoas que moram nos outros apartamentos do prédio.
Qualquer dispositivo que tenha um microfone e um alto-falante poderia ser se transformar em um sistema de sonar que rastreia os movimentos de pessoas na mesma sala ou em outras salas próximas.