O software não livre (privativo) é muitas vezes um malware (projetado para maltratar o usuário). O software não livre é controlado por seus desenvolvedores, o que os coloca em uma posição de poder sobre os usuários; isso é a injustiça básica. Os desenvolvedores e fabricantes muitas vezes exercem esse poder em detrimento dos usuários aos quais eles deveriam servir.
Isso geralmente assume a forma de funcionalidades maliciosas.
Engano é uma funcionalidade maliciosa que torna o programa desonesto ou oculta truques. Aqui estão alguns exemplos de tais funcionalidades maliciosas. Os casos de engano que envolvem tirar o dinheiro das pessoas estão listados em Fraude privativa.
Se você conhece um exemplo que deveria estar nesta página, mas não está aqui, por favor, escreva para <webmasters@gnu.org> para nos informar. Por favor, inclua a URL de uma ou duas referências confiáveis para servir como comprovação específica.
A HP enganou os usuários para que instalassem uma atualização maliciosa em suas impressoras que fez com que os dispositivos rejeitassem todos os cartuchos de tinta de terceiros.
Muitos aplicativos Android enganam seus usuários pedindo que eles decidam quais permissões dar ao programa e, em seguida, ignorando essas permissões.
O sistema Android deve impedir o vazamento de dados executando aplicativos em caixas de proteção isoladas, mas os desenvolvedores encontraram maneiras de acessar os dados por outros meios, e não há nada que o usuário possa fazer para impedi-lo, pois o sistema e o os aplicativos são não livres.
A Volkswagen programou seus computadores com motor de carro para detectar os testes de emissões da Agência de Proteção Ambiental, e funcionar incorretamente o resto do tempo. Na condução real, os carros superaram os padrões de emissão em um fator de até 35.
Usar o software livre não teria impedido a Volkswagen de programá-lo dessa maneira, mas teria dificultado a ocultação e dado aos usuários a possibilidade de corrigir o engano.
Ex-executivos da Volkswagen estão sendo processados por esta fraude.
OfficeMax enganou os clientes usando software privativo de “Verificação de Saúde do PC” preparado para dar resultados falsos, enganando o cliente a pensar que o computador estava infectado e comprar serviços de suporte desnecessários da empresa.
Vinte e nove aplicativos de “câmera de beleza” que costumavam estar no Google Play tinham uma ou mais funcionalidades maliciosas, como roubar fotos dos usuários em vez de “embelezá-las”, empurrando anúncios indesejados e muitas vezes maliciosos para os usuários, e redirecionando-os para sites de phishing que roubaram suas credenciais. Além disso, a interface do usuário da maioria deles foi projetada para dificultar a desinstalação.
Os usuários devem, é claro, desinstalar esses aplicativos perigosos se ainda não o fizeram, mas eles também devem ficar longe de aplicativos não livres em geral. Todos os aplicativos não livres apresentam um risco potencial, porque não há uma maneira fácil de saber o que eles realmente fazem.
O software privativo da Audi usava um método simples para trapacear nos testes de emissões: ativar um modo especial de troca de marcha de baixa emissão até a primeira vez que o carro fizesse uma curva.
Muitos programas privativos secretamente instalam outros programas privativos que os usuários não querem.
O dono do jogo Pokémon Go convida restaurantes e outras empresas a pagar para que o jogo atraia as pessoas até lá.
Um cliente privativo popular do Instagram prometendo dizer aos usuários quem estava assistindo suas fotos estava, na realidade, roubando suas credenciais, anunciando a si mesmo em seu feed e publicando imagens sem seu consentimento.